Na aula de hoje debatemos sobre a mobilização social relacionada às tecnologias da comunicação. Partimos da revolução russa, com os folhetins para propagar as ideias socialistas e destaque também para a arte construtivista - a arte dos cartazes - que teve papel fundamental na revolução.
Com a internet e a era virtual, as mobilizações passaram a atingir um público maior pela facilidade de interconectar indivíduos. Isso permite unir forças e adquirir uma representatividade maior na esfera pública. Outro exemplo de facilidade é o ciberespaço não se comportar como as mídias convencionais e possibilitar que todos compartilhem informações com todos. Em jornais, tvs ou revistas isso não é possível, pois o conteúdo é hierarquizado e pré-estabelecido - só vai ao ar o que é escolhido. Na internet há uma flexibilidade maior quanto a esse aspecto.
Além disso, os manifestos dispensam barreiras temporais e geográficas, enquando um manifesto passa a atingir pessoas de diversos paises instantaneamente. A gama de ferramentas que podemos utilizar também se ampliou, como exemplos temos os e-mails, redes sociais, blogs, páginas pessoais, etc.
Um fato recente de mobilização social (mesmo que boba) foi o #calabocagalvao no site do twitter. Foram milhares de brasileiros que expressaram sua opinião em uma rede social atingindo o mundo. O resultado foi uma grande repercusão nas mídias convencionais e a demonstração de que a internet pode potencializar uma mobilização.
Devemos ter a consciência de eleger as mobilizações sociais na rede, como tudo no ciberespaço. Como estamos expostos a um "oceano de informações" é necessário parar para analisar a credibilidade e o real sentido do que iremos apoiar. A internet se transformou num púlpito global!
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