quarta-feira, 20 de julho de 2011

Professor: o ponto de partida para o desenvolvimento


            A qualidade da educação no Brasil está longe das expectativas de um país emergente. Os resultados do último PISA - prova aplicada em 71 países para avaliar os níveis da educação mundial – apenas reafirmam que é preciso melhorar, e muito: enquanto a China ultrapassou países desenvolvidos e ocupou a primeira colocação no ranking, o Brasil (sem nenhuma surpresa) figurou com médias de países africanos na 66ª colocação. Mas então, onde estão as falhas no sistema educacional brasileiro?
            São inúmeras as respostas: falta de investimento, espaços físicos inadequados, falta de um padrão na grade curricular,... porém, o principal problema está na base: aulas pouco atraentes. Partindo desse argumento, a falta de professores e o desinteresse de ingressantes nessa profissão se explica; aulas chatas, além de não estimularem o aluno a aprender o suficiente, desvalorizam o papel do professor.
             De acordo com os dados dos vestibulares da UFRGS de 2005 e 2011, a queda na densidade (relação do número de candidatos por vaga) nos cursos de licenciatura é enorme – em História, caiu de 11,2 para 4,22, e em Matemática, passou de 6,11 para 1,73. Resolver esse problema é uma forma direta de melhorar os níveis de ensino. Do mesmo modo que modernizamos o país, é preciso reformular a educação, investir em tecnologia, encontrar novas formas de transmitir o conhecimento, enfim, tornar a sala de aula um ambiente mais atrativo.
             Os melhores profissionais são aqueles que amam o que fazem e são estimulados para tal. O professor é ponto de partida para proporcionar isso. Todo país que cresce, independente do setor, prima por uma educação de qualidade para formar profissionais capacitados, a exemplo disso podemos citar a Coréia do Sul, que passou por uma reforma educacional nos anos setenta e hoje é referência em tecnologia.
             Chegou a hora do Brasil. Com duas décadas de estabilidade econômica, a miséria diminuindo e a classe média aumentando, os objetivos dos brasileiros tornam-se mais ambiciosos. Para isso, a melhor forma de atender as expectativas é investir em educação – desde sua base, formando professores preparados para reverter esse quadro. O futuro do país é agora.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Oralidade

A oralidade aliada à persuasão foi uma "arma" ao longo da história. Na Roma Antiga, por exemplo, os oradores impunham ideias e eram muito respeitados pelos cidadãos romanos. Recente matéria realizada pela Revista VEJA revelou o quanto importante é saber se expressar nos dias de hoje e fez uma análise comparativa com os presidenciáveis 2010, que precisaram utilizar da oralidade para convencer eleitores de todo o Brasil - a qual deixou muito a desejar. Usamos a oralidade para expressar nossas ideias a uma audiência. É necessário haver clareza, para que o público entenda a mensagem, conteúdo, para haver interesse no discurso, e principalmente expressão por parte do orador. Saber se expressar continua sendo uma ferramenta poderosa nas mãos de quem sabe usâ-la.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mobilização social na era virtual

Na aula de hoje debatemos sobre a mobilização social relacionada às tecnologias da comunicação. Partimos da revolução russa, com os folhetins para propagar as ideias socialistas e destaque também para a arte construtivista - a arte dos cartazes - que teve papel fundamental na revolução.
Com a internet e a era virtual, as mobilizações passaram a atingir um público maior pela facilidade de interconectar indivíduos. Isso permite unir forças e adquirir uma representatividade maior na esfera pública. Outro exemplo de facilidade é o ciberespaço não se comportar como as mídias convencionais e possibilitar que todos compartilhem informações com todos. Em jornais, tvs ou revistas isso não é possível, pois o conteúdo é hierarquizado e pré-estabelecido - só vai ao ar o que é escolhido. Na internet há uma flexibilidade maior quanto a esse aspecto.
Além disso, os manifestos dispensam barreiras temporais e geográficas, enquando um manifesto passa a atingir pessoas de diversos paises instantaneamente. A gama de ferramentas que podemos utilizar também se ampliou, como exemplos temos os e-mails, redes sociais, blogs, páginas pessoais, etc.
Um fato recente de mobilização social (mesmo que boba) foi o #calabocagalvao no site do twitter. Foram milhares de brasileiros que expressaram sua opinião em uma rede social atingindo o mundo. O resultado foi uma grande repercusão nas mídias convencionais e a demonstração de que a internet pode potencializar uma mobilização.
Devemos ter a consciência de eleger as mobilizações sociais na rede, como tudo no ciberespaço. Como estamos expostos a um "oceano de informações" é necessário parar para analisar a credibilidade e o real sentido do que iremos apoiar. A internet se transformou num púlpito global!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você concetado com o mundo

A internet colocou o homem a um clique do mundo inteiro reunindo todas as tecnologias da comunicação. Podemos fazer de tudo na rede: pesquisar, nos informar, assistir vídeos, programas, ouvir rádio, músicas, enfim, tudo está reunido na tela do nosso computador. E como todas as invenções, tem seus pontos positivos e negativos.
Como sou otimista e um adepto da internet, começo com os positivos. INFORMAÇÃO. Essa rede se tornou o centro de informações mais completo e instantâneo já criado. Podemos saber das notícias do mundo inteiro a todo momento. FACILIDADE. Outro ponto positivo é a facilidade com que podemos operar a internet. De crianças a adultos, com um mínimo de instrução, todos operam esse sitema facilmente. CONECTIVIDADE. Como é uma rede de computadores interligados, podemos nos comunicar com pessoas do outro lado do planeta sem precisar nos deslocarmos. É uma tecnologia que aproxima pessoas, e mistura culturas, ideias e opiniões.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Impacto das Tecnologias da Comunicação

 
O ponto de partida do blog será uma análise do impacto das tecnologias da comunicação na vida do homem. De fato, o ser humano começou a utilizar tecnologias para sua comunicação, mesmo que extremamente rudimentares, a partir da escrita, utilizando o meio para propagar ações e pensamentos. Curiosamente é a partir deste mesmo momento que inicia a História. A capacidade de "armazenarmos conhecimento" foi o pontapé inicial do nosso desenvolvimento enquanto civilização.
Passando pela imprensa, que foi o primeiro grande passo para socializarmos todo o conhecimento, e chegando até a televisão, temos tecnologias da comunicação divergentes, ou seja, partem de um emissor e distribuem mensagem para um ou mais receptores. No caso da mídia impressa, é necessário haver contato físico com a tecnologia e isso excluiu muitas pessoas do sistema de aprendizado na Idade Média, por exemplo. Era preciso buscar o conhecimento e, acima disso, ter acesso a ele. Opondo-se a isso, a radiodifusão e a teledifusão dispensam a necessidade de contato e ainda atingem mais receptores ao mesmo tempo - criando a era dos meios de comunicação de massa. Esse é o impacto mais visível das tecnologias, quando bilhões de pessoas passaram a ter conhecimento instantâneo.
A mais recente tecnologia criada pelo homem é a internet. Um meio de comunicação convergente, que reúne as mais diversas tecnologias: livros, tv, rádio,etc. Podemos encontrar tudo sobre todos os assuntos de qualquer lugar do mundo em um segundo. A rede que revolucionou o século. Mas quando será que as invenções de tecnologias irão acabar?
Provavelmente, quando a humanidade desaparecer. Seus impactos modificam o homem de tal maneira que ele passa a entender o mundo de outra forma. Enquanto isso, estudiosos como Pierre Lévy tentam buscar a maneira de criarmos a inteligência artificial e entrarmos em outra era das tecnologias da comunicação, cujos impactos ainda são desconhecidos - mas que podem alterar profundamente nossos padrões.